BOAS FESTAS

" A iluminação interior alimenta nos cidadãos
os valores da bondade e da tolerância;
da generosidade e da esperança." General Norton de Matos (1931)

Que estes valores, defendidos e vividos por este nosso ilustre conterâneo, sejam o bastante para que, mesmo nas dificuldades, não percamos o dom mais sublime: a luz interior que nos torne permanentemente bons de coração.
É o desejo que em esperança, com modéstia e humildade se junta a todos aqueles que acreditam no desenvolvimento e progresso do nosso concelho (Ponte de Lima) e de Portugal e o consequente bem estar de todos os seus Cidadãos.


Montenegro Fiúza

Síndroma ou complexo ?

"A tolerância é o património da razão" / Voltaire
Entendendo a política como tudo aquilo que diz respeito á nossa vida diária na sua multiplicidade de aspectos, direi que tudo é político, e que a política está permanentemente presente em todos os nossos actos.
Neste sentido, um bom jogo político, com adversários civilizados, inteligentes e respeitadores, tem o drama e a emoção que o cidadão comum, que nele não participe ou não se sinta integrado, não encontra no palco da vida.
Já nem sei se será uma síndroma política nacional ou se será um complexo político de superioridade/ inferioridade que muitos Portugueses, com frequência, continuam a revelar. são demasiados os sintomas, alguns deveras muito complicados.
Um exemplo que ilustra bem esta situação, que acontece amiúde, é o facto de termos hábitos adquiridos, de tal modo enraizados na vida diária, no nosso vulgar comportamento, que estamos perfeitamente convencidos e pensamos, (somos mesmo capazes de jurar a pés juntos e afirmar perenptoriamente) que são direitos, verdadeiros adquiridos, que não podem ser retirados.
Ora, como estamos mal habituados, quando surge algum reparo de natureza crítica, alguma modificação de ordem legal, quando nos apelam ao cumprimento de uma qualquer regra ou lei pré estabelecida, aqui d`el-rei quem m`acode, que é uma injustiça, que não se admite, que é um atentado aos mais elementares direitos, abaixo este, abaixo aquele, enfim!..........
porém, o que se torna imperioso, e é na verdade necessário, é estarmos muito atentos, muito bem informados, conhecermos o melhor possível a realidade que nos cerca, para que determinados tipos de juízos não surjam e não sejamos incorrectos nas análises das situações ou, de algum modo, mesmo inconvenientes.
Temos que fazer um esforço persistente no sentido de direccionarmos o nosso espírito crítico, a nossa natural e tradicional curiosidade, para a procura do verdadeiro conhecimento das coisas.
para podermos avaliar, temos de ter a humildade de procurar saber, saber cada vez mais e saber cada vez melhor. Dá trabalho? Claro que dá! Exige esforço? Claro que exige! É política? Claro que é! sem um pouco de trabalho activo e consciente, sem um pouco de esforço cívico coerente, dificilmente deixaremos de ser botas de elástico, nem ultrapassaremos a mediocridade, ocupemos o cargo que ocupemos, desenvolvamos a função que desenvolvamos, exerçamos a actividade que exerçamos.
Desta forma aquele típico lugar comum, aquela frase tão peculiar que todos os dias ouvimos do "assim também eu", que noutros países e noutas línguas não tem tradução, revela bem a inveja e egoísmo tão característicos em muitos portugueses, sintoma habitual da falta de conhecimento, da falta de formação, da falta de respeito e educação, da falta de compreensão, da falta de tolerância, em suma, da falta de espírito democrático, da ausência de razão, como diria, Voltaire.
Não terá sido por mero acaso ou fruto de uma qualquer circunstância, que "inveja" foi e é a última palavra dos "Lusíadas" de Luis de Camões.

Jorge Silva

Cada vez o mundo gira mais depressa!

Nesta época, em que a febre consumista de um mundo cada vez mais materialista, nos atropela o sentido harmonioso da vida, procuramos respostas. Mas o que mais encontramos são questões. Quando buscamos as certezas, ofuscamos o pensamento com mais incertezas. Que sentido encontramos afinal nesta lógica?
É comum afirmar que somos constituidos por pequenas partes que por sua vez constituem um todo. É verdade! Tanto mais nos conhecemos, quanto mais informação recolhemos e armazenamos no nosso cérebro. Apesar da evolução cientifíca, constante e galopante, ainda não funcionamos com "chips", mas com massa encefálica.
O conhecimento de nós próprios e daquilo que nos rodeia, continuará a ser um desafio permanente, pelo menos até ao dia em que encontrarmos a "Pedra Filosofal". Contudo e para desilusão de muitos esse dia ainda está a anos luz da nossa cebola cósmica.
Até lá é dever do Homem livre aliciar o saber, com a formula mais estimulante de alimento intelectual - A busca do conhecimento através da leitura e do saber acumulado dos nossos Mestres.
Ler, aprender, conhecer, saber é viajar num prazer ilimitado e excitante, onde cada pequeno "quark" de novidade é um "extasy" para a nossa caminhada.
É no entanto paradigmático assistirmos no dia a dia, e de forma continuada a "escritos" e atitudes comportamentais,de natureza doentia e narcisista ("Afinal quem sou eu?" " Imperial saloiada ",),de pessoas com responsabilidades acrescidas na definição de políticas sedutoras do pensamento livre, de total entrega a essa viagem alucinante, a que alguns chamam de "espiral das ideias".
É legítimo aspirar a que este forum de ideias possa contribuir para que a busca permanente de saber alimente o nosso pensamento.
O conhecimento abre as fronteiras do diálogo, e da razão, permitindo dessa forma comprender melhor a lógica dos nossos antagonismos de pensamento, por isso continuaremos a nossa caminhada!

Montenegro Fiúza

Breve reflexão sobre o Movimento Estudantil Universitário

A reflexão sobre a Universidade e a realidade que a envolve, é um acontecimento de reconhecida importância e, actualmente, de grande oportunidade.
Se por um lado se poderá dizer que as Associações de Estudantes têm tido dificuldade na mobilização dos estudantes certo é, que comparativamente à década de 60, o contexto político, sócio-económico e cultural é bem diferente.
Assim, o que se depreende do empenho dos estudantes é fundamentalmente, uma maior disponibilidade sua para lutarem por questões mais materialistas, que propriamente por valores ou ideais.
De alguma forma, a própria Universidade é disso responsável ao não ser capaz de contrariar "o sucesso a qualquer preço" que o aluno traz da sociedade.
Por outro lado a organização/ participação política dos estudantes deve ser entendida como decorrente da formação cultural, ética e humana que se poderá e deverá obter na própria Universidade, a qual leva à construção de ideais de participação na e para a sociedade, o que acaba por se traduzir em convicções ou opções políticas.
Assim nos últimos anos o envolvimento dos estudantes foi, apesar de tudo, assinalável. A questão das propinas assumiu pela sua dimensão e relevância, tendo mesmo levado à demissão de Ministros pese, embora, tal não se tenha traduzido numa alteração da política de Educação.
Urgente é, pois, que o movimento estudantil se fortifique e regenere pela entrega sincera e responsável dos dirigentes associativos ás causas maiores dos estudantes.

Montenegro Fiúza

Ter memória !

Considera-se que, a acção de conservar na lembrança, imagens, ideias, recordações duradouras, reter momentos ou situações mais ou menos marcantes do dia a dia e da vida humana, é ter memória.
Não sei se será por razões de natureza fisiológica ou de cariz psicológico, o que é certo é que muito boa gente dos nossos burgos, em especial alguns responsáveis sócio-políticos, têm sido acometidos de sérios problemas de amnésia ou outro tipo de perturbações que afectando a capacidade de selecção e actualização de dados do quotidiano, prejudica enormemente a leitura da realidade circundante e, por conseguinte, a gestão da "coisa" pública.
Algumas vezes, a certas pessoas ocorre o esquecimento que não deve ser confundido com a amnésia, pois o esquecimento como uma impossibilidade momentânea de recordar algo do passado, não chega a ser tão"perigoso" quanto à amnésia.
Digamos, que só permite uma análise intermitente e incompleta de tudo aquilo que nos envolve.
Ora, ter memória, não esquecer, são condições essenciais do progresso intelectual, quer ao nível individual, quer ao nível do colectivo, em qualquer comunidade.
Ter memória, não esquecer, é ser consciente, estar vivo e actuante, condições promordiais a todo o tipo de desenvolvimento.
É habitual dizer-se que o tempo muda as coisas. Mas na realidade somos nós próprios quem tem de as mudar.
Contribuamos para que a falta de memória e o esquecimento de alguns (não sei se terá sido por causa do "Queijo Limiano"), deixe de ser um lugar comum, e tudo façamos para avivarmos, civilizadamente e de forma activa, o subconsciente "consciente" de alguns responsáveis sociais e políticos das nossas praças, apelando de forma constante ao MEMORIAL existente em todos e qualquer um de nós.

Jorge Silva

Partido Socialista na Ilha da Madeira

É com enorme satisfação que, aqui na ilha da Madeira, acabo de aceder ao blog do meu velho amigo de infância, Montenegro Fiúza, filho ilustre da Labruja, secular aldeia da mais antiga vila do país, Ponte de Lima. Expressar-me neste forum é para mim motivo de orgulho.
Acabo de ler no Jornal Diário da Madeira que a candidatura de Manuel Alegre conseguiu reunir 400 assinaturas de apoio na pérola do Atlântico, quase todas elas na área socialista.
O que me espanta, porém, é que estes militantes, assumidamente socialistas, segundo a notícia do matutino, "vão fazer a campanha oficial de Soares mas votar em Alegre."
É assim o Socialismo nesta terra: apregoa uma coisa mas faz outra!
Com Socialistas destes, não haja dúvidas, a Madeira será sempre Jardim!
Força, amigo!

Cristóvão Pereira

Mário Soares é o Homem das Grandes Causas

Da Paz e da Liberdade, da Solidariedade e da Fraternidade; da luta contra as injustiças e contra a pobreza; do diálogo universalista e multicultural; do respeito pelas diferenças e da unidade entre os portugueses.
Acredito em Mário Soares e por mim será o Presidente da República no próximo futuro.

Luís Vaz

Novo Reitor da Universidade Amílcar Cabral

É com enorme satisfação que, desde Portugal, felicito o Prof. Doutor A. Idrissa Embaló - um intelectual do espaço Lusófono - pela sua nomeação para Reitor da Universidade Amílcar Cabral, na República da Guiné Bissau.
Das várias visitas que efectuei àquele País e do período de tempo que ali vivi, retenho na memória, a diversidade, o ritmo, a cor, o espírito do seu povo e a substância da sua cultura.
Durante vários meses, percorri o País, fixando imagens, conhecendo pessoas e criando amizades, pelo que a nomeação do Prof. Doutor A. Idrissa Embaló - um ilustre amigo que muito admiro - não me deixou indiferente.
É profundo o regozijo que sinto pela sua alta distinção e pelos frutos que dela colherão os Guineenses e a Lusófonia!
Magister, labor omnia uincit!

Montenegro Fiúza

OBRIGADO!

Caro Montenegro Fiúza
Para já três palavras:
A primeira para dizer simplesmente OBRIGADO.Pela coragem, pela ousadia e pela determinação em intervir social, política e empresarialmente a partir da nossa terra - LABRUJA.
A segunda para lhe dizer que, como sabe, na caminhada para "Belém", não estamos no mesmo percurso. Tenho de afirmar, no entanto, que considero, convictamente, o Dr. Mário Soares um político de Excelência, a quem Portugal e a Democracia muito lhe devem.
A terceira, para desejar ao Montenegro Fiúza, as maiores Felicidades e Sucessos quer na actividade política quer na vida pessoal.
Um abraço

Alves Pereira

No 81º Aniversário de Mário Soares

É para mim uma grande honra falar de um Homem de princípios, de fortes convicções. Um Homem livre e livre pensador, que sempre assumiu o prazer com que faz política.
Em 1989 Mário Soares disse" Entrei para a política por razões éticas e igualmente, por motivações de solidariedade social".
Parabéns ao Homem, ao Político, ao grande Humanista Mário Soares!

Montenegro Fiúza

Uma participação poética

Como hoje é feriado e as ideias mais polémicas estão a descansar, uma saudação amiga, a certeza que estamos vigilantes tal como a esbelta garça que acompanha esta singela mensagem.

Manuel Pires Trigo

Elogio à criação !

Saúdo Montenegro Fiúza por este acto criativo.
Dizia A. Gaudi que " a criação prossegue incessantemente por meio do Homem. Mas o Homem não cria DESCOBRE".
Por seu turno, Aristóteles referia que " somos aquilo que fazemos consistentemente. Assim a Excelência não é um acto mas sim um hábito".
Que a partir de hoje este seja um espaço plural, aberto, "descoberto" por todos os interessados em contribuir para o debate de ideias, e que a "excelência" seja um hábito consistente.
Parabéns e um Abraço de felicidades.

Jorge Silva

O desafio da política

Vivemos hoje, fruto das novas tecnologias, um tempo privilegiado para fazer um balanço da história da Humanidade, e para perspectivar o seu futuro.
Para que tal aconteça é indispensável uma leitura permanente e atenta aos problemas com que a Humanidade se debate.
Ao falar deles, logo nos ocorre: a guerra, a opressão, o totalitarismo, o nuclear, o ecológico...
Não nos podemos alhear da sua dimensão política, se queremos entender o mundo e o tempo, se queremos determinar o nosso destino.

Montenegro Fiúza

Acaba de nascer o blog montenegrofiuza.blogspot.com

Este blog é um espaço plural de participação cívica no qual os seus intervenientes se propõem, de forma responsavelmente crítica, ler o quotidiano social.
Na verdade, porque todo o Homem é um ser político - no sentido etimológico da palavra: um ser da pólis, um ser social -, torna-se imperioso que cumpra a sua cidadania, intervindo activamente na dinâmica dos acontecimentos diários.
Por isso, ilimitado no tempo e sem fronteiras no espaço, este é um blog que pretende trazer ao palco da vida o protagonismo que cada Homem possui no itinerário da vida.
Aberto, a partir deste momento, o palco do debate, o forum das ideias, não se alheie da circunstância que o rodeia e deixe-nos o testemunho da sua mundividência social.
Entre em cena!

Montenegro Fiúza