A Crise de que queremos sair
A crise anda nas bocas do mundo há algum tempo. A identificação dos problemas é sempre o primeiro passo para uma solução equilibrada. Para as respostas sérias este pressuposto é fundamental.
A solução encontra-se-á ponderados também os efeitos colaterais que sempre ocorrerão. O controlo destes efeitos tem de fazer parte da solução.
A saída da crise não é um caminho fácil e linear. A tentação do facilitismo é um perigo a ter presente e evitar.
Perante outras crises que têm ocorrido os Homens já se socorreram de várias das tais saídas fáceis: destruição dos meios produtivos, migração, rebelião, guerra, ditadura.
Tudo isto já foi tentado para ultrapassar essas situações de rotura mais ou menos eminente.
Claro que estas e mesmo outras menos gravosas aqui e agora já nos não passam pela nossa c"congeminação".
Temos de usar preferencialmente o nosso poder intelectual para superar as dificuldades por meios democráticos. Temos de utilizar a negociação como meio para resolver muitos dos problemas que se nos deparam seja a que nível for.
É a economia que nos arrasta. Para uma economia globalizada, temos de pensar o mundo e a vida de modo global. Sabemos que os acontecimentos que parecem fugir ao nosso controlo podem ser melhor dominados se usarmos para tal a nossa sabedoria.
Tenhamos esta certeza: o nosso futuro tem de ser mais nobre, mais fraterno e infinitamente mais justo.
Manuel Pires Trigo
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