Soneto 32
Trinta e duas vezes te beijei
Com muita paixão e alegria
Trinta e duas mulheres amei
Numa noite de fantasia
Só, passo a passo, deambulei
Por entre urze e giesta
A tempos algum fogo eu dei
Em esbeltas musas desta gesta
Um só tiro saiu certeiro
Acabou nessa noite a festa
Mas da ilusão sobrou um pouco
Pensava eu ser donzeleiro
Que a visão começa honesta
Porquê tanta aleivosia? Louco.
Manuel de Sousa Pires Trigo
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