O nome das coisas
Já vi que o Sr. Nuno Matos gosta de por nomes às coisas. Também eu. Só que eu gosto de por nomes verdadeiros e o Sr. Numas gosta de os falsear, está-me a parecer que é, neste aspecto, um autêntico Judas.
Expressei em devido tempo e no jornal Alto Minho o meu ponto de vista sobre as pedreiras da Serra d’Antelas, baseado, tão só, no pressuposto de que discutir o assunto pelo lado estético não conduzia a lado nenhum.
Aqueles a quem a paisagem agride, que do Largo de Camões deitam sentenças condenatórias só fundamentadas neste prisma deveriam olhar também para a beleza que por via da actividade das pedreiras se cria.
Claro que o assunto pode e deve ser visto e discutido sobre outros pontos de vista, como o económico, o social, o ambiental e, quiçá, sobre outros aspectos menos relevantes.
O Sr. João Carlos Gonçalves, político bem conhecido por ter já exercido variados cargos a mando do seu Partido, o P.S.D., citou-me no seu blog sem me identificar, despejando um arrazoado de conceitos, tipo verborreia mental, onde foi buscar problemas de fiscalidade, segurança social, conceitos como ganância e fez joguete à volta de palavras mais altissonantes mas a que não deu conteúdo.
Isto é típico de quem quer confundir tudo e todos, mas precisamente eu estou aqui para desmontar discursos ocos como este que se tem princípio, não tem miolo e cujo fim é somente o atrás referido.
Além de mais este discurso encerra em si uma tentativa de me associar a vários conceitos menos abonatórios, de natureza intelectual ou afim como a cegueira ou a ganância e lucro fácil e a actos menos lícitos que pelas pedreiras, segundo a sua perspectiva, se vão praticando.
Deixo esta parte para os visados, mas claro que não gostei e reagi, de leve segundo alguns amigos, educadamente como convém. O meu destinatário está pelo menos tão bem identificado como o Sr. João Carlos identificou o seu.
Quem não é educado é o Sr. Numas, qual censor que escreve no seu blog o meu nome a vermelho, que se faz de parvo, fazendo trocadilhos sobre o destinatário do meu comentário, na tentativa, sempre presente de atingir o Montenegro Fiúza, que acerca disto nada tem a ver, mas a quem agradeço a disponibilização deste espaço.
E, creia, fique por aqui, deixe-se de ataques sórdidos, de evasivas, que eu prezo que as coisas sejam tão claras como a água das nascentes de Antelas e para que elas assim permaneçam era bom que todos estivéssemos de acordo.
Como soe dizer-se: Com amigos destes o Sr. João Carlos, pessoa que prezo, independentemente de dele discordar e até de o achar vítima de uma maneira errada de fazer política, não necessita de inimigos.
Manuel de Sousa Pires Trigo
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